O que tem me preocupado intimamente é o que sou, e a forma como todos me vêem, é maturidade em pontos que não queria ter, tá tudo bem, toda maturidade é boa, você deve pensar agora, mas não é! Não afirmo que sou vitima de minha própria natureza, mas convenhamos que chegar aos vinte e ser comparada a uma menina de treze não é coisa fácil. Hoje o que eu mais quero é liberdade, poder escolher as coisas que me servem, aonde ir, o que fazer, com que falar, ter controle sobre meu tempo (se é que isso é algo possível), mas enfrentar tudo aqui pra viver essa vida não é coisa fácil, nem sei se tenho esse “topete” todo. Mas eu quero muito me livrar dessas amarras, libertar-me...
Quero um canto meu, onde eu possa fazer o que me vem à mente, andar de calcinha na casa sem me preocupar, ficar ate tarde, ou dormir antes das seis. Pode chegar sem ter que dar relatórios detalhados de onde fui, com quem falei, chega, basta, cansei disso.
Eu sei que vou ter que lavar minhas roupas, me preocupar com as contas (com isso já me preocupo faz tempo), chegar cansada e ter que colocar algo no fogo, cozinha não é meu forte, mas nessas horas ou você aprende ou morre de fome.
Entre os pontos negativos e positivos, desculpe, mas minha escolha seria:
Quero morar só.
“Quando era criança, e até na adolescência, tentava imaginar-me aos vinte e poucos anos, jamais, nem nos meus mais desastrosos pensamentos me via onde estou, nem da forma que estou, bom, não que eu esteja num lugar ruim, mas é que jamais me imaginei assim, quando lembro disto bate no peito um desespero natural, um pensamento que grita “ o que deu errado?”
Talvez nada! A vida nunca é como esperamos, e que graça teria poder prever os dias?
Tudo seria um dialogo monótono, cada frase já conhecida, mas droga, não precisava ser assim tão oposta.”
Um comentário:
Liberdade é tudo. Mas como cê disse, a responsabilidade é grande.
Um beijo.
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