Busco o equilíbrio, mas me sinto como o “patinho feio” que nunca será cisne; talvez eu não seja muito boa em adaptações mesmo, logo eu que sempre me considerei versátil, dinâmica, pronta para nossas experiências, me sinto sozinha, desconsoladamente só.
Numa praia com o farol apagado e nenhuma forma de contato com o mundo, estou presa novamente em amizades virtuais, num mundo sem tato, sem olho no olho, sem beijo e sem abraço. Estou realmente frustrada com os muitos “amigos” que tenho. Durante a noite, me desfazendo em lagrimas senti vontade de acabar com TODO o mundo virtual, afinal isso virou uma mentira sem freios, as pessoas não se ligam mais, não se tocam mais, não se procuram mais, é paralelo? Não, é um mundo que exclui o outro, chega a ser miserável de tão frio.
Cansei do “eu te amo” de pessoas que nunca vi, saudade de quem nem conheço, e do desprezo daqueles que chamo de “amigo”. É tão torto e tão incoerente tudo o que estou vivendo agora,o se passa em minha cabeça.
Durante muito tempo alimentei uma saudade sem tamanho de amigos, agora novamente, mas ao mesmo tempo me sinto tão descartável, tão substituível, tão coisas que eu nunca quis ser, que eu não sei ser. Creio eu que valorizo muito pessoas, momentos, coisas que não deveriam ser valorizados assim.
Sou escrava da amizade, ou mais ainda das demonstrações de amizade, do sentimento em si, do ato de amar, é imprescindível a demonstração de afeto. Na bíblia diz que ‘A boca fala o que o coração está cheio’ quando se esta cheio de amor falamos de amor, quando se esta cheio de indiferença somos indiferentes.
sei que me sinto só.
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