domingo, 31 de janeiro de 2010

solidão.


Se pra você esta sozinho significa solidão
Pra mim às vezes, até pode ser, mas na maioria não.
Viver sozinho é amar a si
Fazer de cada dia um motivo novo pra chorar e pra rir
Viver a dois não significa amar a dois.
E talvez seja a mais cruel solidão
A proporcionalidade do sentimento
Os grandes amores me causam inveja
E também muito medo
Não sei até que ponto, sei ser completa
Tenho minhas vontades
MINHAS VONTADES
nelas não se encaixam ninguém?
Mas tenho vontade
Desejo, ânsia, simplesmente procuro...
Por um, por dois, por três
Sei que vou amar mais e mais vezes
Me apaixonar mais e mais vezes
Conhecer assim, aos poucos.
Os gestos, os caminhos e os gostos
Vou conhecer seu corpo
Aprender o que, onde e como
O que lhe causa prazer
Vou deixar que me conheça
Que aprenda meus detalhes
A forma como levanto as sobrancelhas
Meu riso frouxo
Minhas lagrima que sempre chegam na hora errada
Vai ver que continuarei a mesma
Talvez mude o seu interesse
Talvez não ache mais tanta graça de suas piadas
Por que apaixonar-se é isso
Se o que gastou não se renova
Então seguimos o caminhos que chamamos de solidão

sábado, 30 de janeiro de 2010

ensejo


Por uma fração
Meu pecado perdoado
A ingenuidade das palavras
Consagradas ao acaso
No breu dos se olhos
Me perco e me escondo
Desvaneço equilibrado agora
O ensejo perdido

você em mim


Pra ser franca
Não sei como ainda respiro.
O ar que a passa através de você polui minhas narinas
O quente e saboroso do teu corpo
Se tornou nojento
Nocivo
Beijar-te me tira o resto de vida
Tocar tuas formas viris
E deixar-me tocar tira o sossego diário
Quero morrer agora e não ter mais que implorar um adeus
Vá, repito todas as manhas
Mas minhas palavras não são ouvidas.
Os copos quebrados
As brigas, as palavras...
Tudo parece consumir o pulsar do meu coração
Não te quero mais
Não quero querer
O ontem já me basta
Cansei do teu estranho amor.

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

medo


Alguma coisa nele me chama a atenção
Não afirmo que sejam suas palavras
Ou sua forma de andar
Nem mesmo como segura minhas mãos
Talvez o medo pecaminoso que cause seu olhar
Ou como toca minhas pernas timidamente.
Lembro de quando nos conhecemos ainda crianças.
Sentados um ao lado do outro por 20 min.
Escutava algum rock e eu kid abelha.
Desajeitado deixou cair seus cadernos e eu nem vi,
Depois ele me falou que foi proposital
Queria que eu olhasse para ele
Mas estava tão pensativa em como seria o seu beijo que nem abri os olhos
Ele se despediu e eu não entendi.
Dez anos mais tarde ou mais cedo como queira você.
Reconheci seus trejeitos engraçados
Perguntei coisas tentando ter alguma certeza
Mas era ele sim...
Depois de alguns encontros
Estávamos-nos
Desajeitados, esperando um anjo
Santo, cupido, qualquer coisa assim
Um empurrão apenas.
Não cabia meu coração dentro do peito.
Ansiosa por desvendar o olhar
O tal do medo pecaminoso.
E nessa ânsia de ter
Que me dei...
Deixei cair o vestido do corpo
E medo da alma
Nossos olhares cruzavam num cio
Nossas respirações ofegantes
Cedida ao prazer
Suas mãos agarraram minha cintura
Nossos lábios se tocaram leve
Num salto seu corpo distante ficou
E eu ali, parada, despida das roupas
E da coragem de me recompor
Apenas olhei em seus olhos
Sem entender.

você e eu


Queria eu falar de algum palhaço
Já que a imagem me atraía tanto
Queria falar de um alguém que cantasse assim
Algo pra alegrar
De um alguém como você
Que tanto me fez rir
Quando pouco
De pouco perceber
Que o palhaço era eu
E nunca você
Não, não tinha como ser
Quem fez versos e poesias?
Quem ficava corada diante suas perguntas?
Quem gritava no meio da rua um “EU TE AMO”?
Quem chorava a noite, feito boba?
As respostas nem preciso dizer
EU
EU
EU
EU
E nunca você.
Quem trouxe rosas no natal?
Quem fez serenata na janela?
Quem ruía as unhas a esperar?
Quem ligava pela madrugada?
As respostas nem preciso dizer
VOCÊ
VOCÊ
VOCÊ
VOCÊ
Eu que não poderia ser.



agora como dois palhaços
um de cada lado
cantamos em voz
alta a canção da solidão.

despetalar


Olho tua imagem sobre a cama
A luz baixa oculta linhas
E revela curvas
De um corpo delirante
Como um farol me guia
Na imensidão do quarto
Insinuante o teu olhar
Encontro assim a proximidade
Nua, pura, totalmente minha
Beijo tua boca com a delicadeza
De um bem-me-quer
Jogadas no chão as pétalas
Vermelhas como o sangue
Gota única no lençol

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

o tempo não existe


Um mês, um dia, um ano, e ainda nem aconteceu em minha mente.
Hoje dia 25/01/2010. Amanha faz um mês que às 18h30min minha avó deu o seu ultimo suspiro.
Quando existe, mesmo que remota alguma possibilidade de encontrar alguém, se pensa “tenho tempo”, ou “quem sabe”. Mas quando todas elas se vão com um sopro. É que se vê o quanto o tempo não existe. Ainda não estou acordada plenamente para o fato de que NUNCA mais verei minha avó, pelo menos não neste plano. E ainda vai fazer um mês, mas parece que não a vejo há décadas.
Esse tipo de saudade, não dói como as outras dores, calma, leve, branda. É uma certeza incerta, às vezes penso que ela esta viajando e que a qualquer momento pode chegar, mas junto a esse pensamento tenho uma certeza que não. Não hei de encontra - lá novamente.

“O que dói é a certeza de que o agora sucumbiu
E o desconhecido “eterno”
É incerto demais pra os planos

O que dói e vê
Tuas coisas, teus vestidos, tuas fotos
E não ver você

O que dói no peito
E não pode conversar
E não ter seu carinho

O que dói aqui dentro
São as lembranças dos momentos
Que agora se tornaram saudade

O que dói e vê
Seu grande amor
Chorando tão calado

O que dói é saber
Que sem você
Nada será como antes”


sinto sua falta.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

no morro

Tenho medo dos homens que andam pelas ruas
Com armas nas mãos
Prontos a fazer escorrer o sangue dos inocentes
Que descem o morro antes que o sol tenha se posto de pé
Temo os que vedem pó nas portas das escolas
Tenho medo dos homens que andam pelas ruas
Com armas nas mãos
Prontos a fazer escorrer o sangue dos inocentes
Temo os que usam uniformes
E se julgam melhores que agente
No morro a lei é outra
Nas ruas estreitas, nas ladeiras...
Faze-se a lei o que é mais forte
Em dia de tiroteio
Me refugio em casa
Pois temo a morte

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

roubou-lhe a inocência


Pequenas gotas de medo que escorrem
Palavras mudas que falam e que calam
Brincando de vai e vem
Numa gangorra de corpos
No corpo angelical
Nu
As unhas enterram-se
Sangrando o corpo
Rasgando a alma
Cânticos de delírios
Exclamou o homem
Junte-se na orgia
Inimaginável cenário poético
No corpo grotesco
Nu, entre anjos que brincam
Enrijeceu seu órgão
Mãos seguram nos pequenos seios da menina
Em um uma mão que aperta e dói
No outro os dedos leves de uma inocência ferida
Dançam eles num incesto
Quebrado pelo choro medroso
Pelo grito
Diz o menino, quero ir pra casa
Jogado longe com a força de uma tapa
Corre ela deixando rastros de sangue
Segura os braços do menino de encontro ao rosto
E em silencio chora
Deita sobre seu corpo e implora
Quero ir com você
De volta pro céu


Agora, não o agora de há pouco
Mas um agora de ser esse o exato momento
Em que vejo tudo por uma ótica fosca, quase que sombria
Hora de trevas
Conheço os detalhes da casa por lembranças
Cada mínimo objeto colocado em cima de uma prateleira
As chaves no prego ao lado da porta
Mas não ouso sair.
Tenho medo, do som
Os barulhos dos carros se misturam
Minha concepção restrita...
Tenho medo
O calor é grande e sol sobre a minha cabeça
Queima minha pele
Sensível pela escuridão do quarto
Aquele banco de praça
Tocado friamente pelas minhas mãos cálidas
Percebo agora a rugosidade da madeira
Antes alva e lisa
Uma gota escorre de uma folha
Cai no meu rosto, escorre como uma lágrima
Um homem me para
Fico muda
Não vejo quem é
De repente
Estou em casa trancada no umído quarto de dormir
Vejo o teto e sua ausência de cor
Olho o mundo e sua ausência de luz
Olho pra mim cego pela saudade de ti

sábado, 16 de janeiro de 2010

NA CARA (continuação)


Voltei pra casa com o cheiro dele no meu corpo, cheguei quase que totalmente por instinto, já que cada momento daquela noite passava em minha mente. De súbito pequei o telefone, mas não tive coragem de ligar... Devo ter repetido isso umas dez vezes, mas não deixaria essa loucura que estava na cara que seria passageira me dominar, demorei pra dormir, meus sonhos repetiam aqueles momentos.
Acordei com alguém batendo a porta, meu coração deu saltos dentro do peito, arrumei meu cabelo rapidamente, coloquei algo por cima da camisola. Um rapaz franzino que queria me entregar uma encomenda, não sei se fiquei aliviada ou decepcionada por não ser ele.
Abri aquele pequeno envelope, fiquei sem norte quando vi a chave que havia deixado em sua casa na noite passada. O que aquilo significava? Nenhuma palavra de desculpas, nenhuma promessa, ou alguma demonstração de sentimento. Apenas uma chave.
Fui até seu apartamento, queria alguma explicação, algo lógico, concreto. Fiquei na duvida se usava ou não a chave, já que estava em minhas mãos resolvi que deveria.
Ao entrar percebi que não havia ninguém. Sentei na cama peguei um livro, depois de alguns minutos chega ele com sacolas, passa algum tempo na cozinha o volta com dois sanduíches, começamos a conversar sobre assuntos banais, não queria começar, e sabia que ele estava tomando fôlego para iniciar o assunto que me levou até ali.
Suas palavras no inicio remetia ao passado, logo passou a falar de um futuro que mesmo achando improvável escutei com atenção, quando vi que não havia mais palavras para me convencer, ou tentar explicar a forma como ele havia me tirado de sua vida, despachei sem respirar cada palavra que estava pressa em minha garganta.
Eu queria voltar, eu deveria dizer que voltava, que o amava, mas não, não depois de tudo o que ele me fez, meus passos e meus sonhos ficaram nos seus pés e não teve dó quando me trocou pelo seu desejo, e quem me garantia que aquilo era real, ou o mesmo desejo que me tirou de sua vida, estava me impulsionando a voltar, estava fazendo ele voltar no tempo.
Eu disse decidida que não ia voltar que minha vida estava aos poucos sendo reconstruída, mas quanto eu falava que não, mas meu desejo era dizer sim, eu não podia confessar que estava em suas mãos, estava totalmente entregue.
Me beijou tentando me fazer parar de falar que não, sei um salto da cama, joguei as chaves no seu colo, corri para fora, parei do outro lado da porta, não tinha certeza se queria sair assim da vida do homem que amei, que amo.
As lagrimas escorreram do meu rosto, meus pensamentos tinham vida própria, tudo ao mesmo tempo, indagações, afirmações, medo...
Eu estava me perguntando o que fazer quando uma musica começou a tocar, vinha do outro lado da porta.
“quando digo que deixei de te amar, é porque eu te amo
Quando digo que não quero mais você, é porque eu te quero
Eu tenho medo de te dar meu coração e confessar que eu estou em tuas mãos
Eu não posso imaginar o que vai ser de mim se te perder um dia
Eu me afasto e me defendo de você, mas depois me entrego
Faço tipo, falo coisas que não sou, mas depois eu nego
Mas a verdade é que eu sou louco por você e tenho medo de pensar em te perder
Eu preciso aceitar que não dá mais pra separar as nossas vidas...”
Quando a musica terminou eu já estava sentada no chão, com o coração nas mãos e uma vontade de abrir a porta e me jogar no seu corpo.

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

na cara


O porteiro disse para que eu subisse, segui ao elevador, apertei o 8º andar, antes que eu apertasse a campainha, a porta se abriu; um sorriso sínico foi o sinal, entrei, a porta se fechou atrás de mim, os braços dele me alcançaram antes que dissesse alguma coisa, puxou-me para o seu corpo, beijou minha nuca, soltou meus cabelos e voltou a prendê-los com uma de suas mãos. A outra percorria minhas pernas, por baixo do vestido deslizava pela minha coxa como se procurasse algo, encontrou o meu sexo, acariciou-me com fúria e desejo. Tirou minha roupa e num salto me colocou de encontro á parede, minhas pernas encaixaram-se ao seu copo; quando olhou fundo em meus olhos não disse sequer uma palavra, nem precisava, pois a expressão do seu rosto dizia o que sua boca não conseguia falar.
Antes que meu cérebro processasse aquelas informações eu disse sim, uma afirmação tão desesperada quanto insana.
Naquele momento senti o seu sexo penetrando o meu. Cada vez mais fundo...
O suor que molhava o nosso corpo já havia entrelaçado, assim como o nosso desejo, como o nosso ser.
Olhei cada detalhe daquele lugar, cada coisa que um dia chamei de meu. Meus moveis, minhas fotos, minha casa, e principalmente meu homem. Só agora percebo que nada foi realmente meu. Nem sequer o amor que julgava ser incondicional, ser pleno e até mesmo eterno, nada era meu.
Abriu uma garrafa de vinho, provei com pouca vontade, mas aos poucos me senti novamente em casa. Me senti novamente mulher, companheira, mesmo que agora eu não seja mais a esposa. A noite foi como nos primeiros dias, regada a paixão, a uma intimidade sem palavras.Como Quando coloca a taça gelada no meu corpo e segue com a língua as gotas de água que escorrem.
Amanheceu o dia, procurei minhas roupas que ainda estavam espalhadas pela casa, coloquei na mesa a chave que já não tinha mais sentido ser minha, dei um beijo em sua face e parti.

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

pensando em você


ultimamente eu tenho lembrado tanto...
do calor do seu corpo
da sua amizade
dos seus beijos
do seu carinho
da sua voz doce
talvez porque tenho olhado tudo o que envolve você.
outro dia andei seguindo o cheiro, o cheiro do teu corpo, por que ele é só teu, o perfume que você usa, e que minha mente guarda, e agora todas as noites relembra.
lembro daquele dia em olhamos a agua dor mar, o sol tinha um brilho, um encanto quando visto do teu olhar.até aquela pedra dura, se tornou o melhor lugar, o mais confortável dos sofás.
alguém com as mesmas manias por ai, a forma de falar, o jeito de agir, as palavras engraças que me faziam rir.
lembro o quanto você era doce comigo, ainda é. mas não te vejo como antes, saudade de quando te via todos os dias, e beijava sua boca na chegada, nossas mãos procuravam uma a outra, os olhares se entrelaçavam e como se dissesse "que bom que você estaa aqui".
de tudo isso, sabe do que eu sinto mais saudade?
é de você
inteiro pra mim
te amarei pra sempre meu doce amigo.

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

o que ficou! o que ficou?


O que dizer de um amor
uma paixão que findou
uma magia que quebrou...

o que dizer?
o que dizer?

se as palavras se perdem no caminho da ida
só encontro passo a passo
no mesmo caminho na vinda

mas diante do espelho vejo a tua face
digo aquelas coisas
que antes não tive coragem

de como meu dia contigo
era perfeito
mesmo no meio da briga
me encostava em teu peito

de como teu riso
me alegrava o olhar
e tua presença o meu dia
de saber que vai chegar

e agora o que eu faço?
tuas roupas no armário
tua escova junto a minha

não é tua ida que causa dor
na verdade é o que ficou

ficou no peito uma lembrança
uma grande saudade

ficou no peito um vazio
triste vazio da realidade

ainda encontro pela casa
uma ou outra coisa tua

e logo vem no rosto
uma lágrima tão nua.


Camila ingrid

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

o que levo


vou...
sigo olhando o mundo
deixo apenas o que não coube no peito
porque nas mala levo tudo
do o encanto ao desespero
do poema ao soneto
da dor ao desejo.

vou...
com a incerteza de voltar
no caminho olho o céu
mergulho fundo no mar
pinto um quadro de mel

vou...
deixo num papel
escrito a mão
tintas de fel
agora jogadas no chão

vou...
na esperança do fim
de um sentimento
de tudo o que há em mim
nem que seja um momento.

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

amar-te

Quantas vezes me perguntei o que era o AMOR, e se eu estava realmente amando.
creio eu que amor tem na simplicidade do silêncio o seu fluir, porem quando amamos temos vontade de gritar, comunicar aos ventos que o coração pulsa, bate insistentemente, e clama por amor. por doar o amor, por receber o amor, por saber que assim como amamos somos também amados.
começo a acreditar que me apaixonei inumeras vezes, sim inúmeras, paixões puras como a da infância, desajeitadas da adolescencia, e começo a aprender de uma paixão mais fogo, mais emoção do inicio da maturidade feminina e sexual. Não é um sentimento controlados pós 30, nem aquelas que só quem vive as "bodas" conseguem explicar.
para alguns o amor termina com o fim do namoro, para outros é um sentimento eterno, pode dormir,modificar, transformar-se mas sempre percorrerá o peito,a alma, mesmo que já não haja mais vida.
Fui ensinada que Deus é amor, e acredito que somos "partículas" do amor do Pai. Que há amor na natureza, nos animais, no céu, terra, ar, agua... em tudo o que Deus (ou o nome que você dá a essa força, inesplicavel, e de alguma forma desconhecida) criou.
é incrível como podemos sentir desejos e não amar, e amando fazer do sexo uma conseguencia, e não a causa de amar e se amado.


para uma melhor definição de amor consulte seu coração e sua alma e para definições tecnicas e linguisticas "papai" Aurélio.
amor
a.mor
sm (lat amore) 1 Sentimento que impele as pessoas para o que se lhes afigura belo, digno ou grandioso. 2 Grande afeição de uma a outra pessoa de sexo contrário. 3 Afeição, grande amizade, ligação espiritual. 4 Objeto dessa afeição. 5 Benevolência, carinho, simpatia. 6 Tendência ou instinto que aproxima os animais para a reprodução. 7 Desejo sexual. 8 Ambição, cobiça: Amor do ganho. 9 Culto, veneração: Amor à legalidade, ao trabalho. 10 Caridade. 11 Coisa ou pessoa bonita, preciosa, bem apresentada. 12 Filos Tendência da alma para se apegar aos objetos. Antôn: aversão, ódio. sm pl 1 Namoro. 2 O objeto amado. 3 O tempo em que se ama. 4 Relações ilícitas, comércio amoroso. 5 Mit Divindades subordinadas a Vênus e Cupido. 6 Bot O mesmo que carrapicho, acepção 11. 7 V carrapicho-grande. A.-agarradinho, Bot: trepadeira da família das Poligonáceas (Antígonon leptopus), originária do México, muito cultivada nos jardins brasileiros com fins ornamentais. A.-crescido, Bot: o mesmo que cavalheiro-das-onze-horas. A. lésbico: o mesmo que safismo. A. livre: relações sexuais ou coabitação sem casamento legal. A. platônico: relação estreita entre duas pessoas de sexo oposto, sem realização de atos sexuais. A.-seco, Bot: o mesmo que carrapicho-de-beiço-de-boi. Pelo amor de Deus: usa-se quando se pede com encarecimento. Por amor à arte: gratuitamente, sem nenhum interesse. Seja tudo pelo amor de Deus: exclamação com que se manifesta conformidade ou tolerância com o impróprio ou com o desagradável. Ser do amor, gír: só quer saber de prazeres sensuais.

domingo, 3 de janeiro de 2010

cilco da vida, minha vida.


A vida segue!
seus caminhos ocultos no tempo, no espaço universal das coisas...
se com um só dedo pudesse mover os ponteiros do relógio e me encontrar em outra era, faria todo o percurso do mundo, do meu mundo modificar a cada louco pensamento de desanimo, ou a cada alegria passageira, tornar momentos realmente eternos.
corri tão cega atrás do vento,contra o incontrolável tempo, deixei por diversas vezes ser enganada por meu próprio coração.
enfim a vida segue seu percurso,os dias vão, amigos não voltam jamais... por diversas vezes pouco a pouco deixei jogada em algum lugar a inocência de uma menina que devargar se tornar mulher. é tão estranho, não me vejo como mulher e sim como menina, menina com desejos e vontade de mulher, que o corpo arde uma chama de a cada dia descobrir mais sobre si.
como um rio que naturalmente se descola de nível, do alto para o baixo,para um lago , outro rio, até desaguar no mar. assim é a vida. a poucos dias perdi uma grande nascente que é a minha avó, alguém que me ajudava, me fazia ver que mesmo um filete d'agua consegue ter a força de uma alta cachoeira.
Mas existem dias que me encontro perdida, com medo, procuro os cantos solitários da casa, mas acho que na verdade procuro um abrigo. abrigo esse encontrado na minha própria solidão.
e com calma conto até três, dez, mil, milhões, até que eu consiga enxugar as lágrimas do rosto, que molharam a roupa, que caíram no chão...
A "outra" a garotinha mimada as vezes vem e toma conta do meus pensamentos, atitudes, sentimentos, me fazendo olhar a janela da vida sempre pelo lado fosco. o sol queima, a chuva é chata, a neblina é triste... nada é bom o suficiente.
balanço forte a cabeça e espanto, deixo em segundo plano tudo o que é negativo, volto a ver a beleza de uma árvore, de uma manhã de chuva , uma tarde de sol.desenho corações no espelho embaçado.
e o rio continua a seguir seu caminho!

sábado, 2 de janeiro de 2010

marcas


O que dizer do fogo que queima meu peito?
das juras de amor?
de fazer de você o meu segredo?
Será se é isso mesmo o que eu quero?
já começo a sentir os ventos trazendo tempestades de amor
não te nego meu sentimento, mas saiba que com ele também vem a dor
viciada pelos beijos teus
te quero perto cada vez mais perto
que não vejo a hora disso terminar.
essa transparencia desajeitada dor meu olhar me causa receio
ao ponto de não saber como me controlar
não há como esconder um coração que pulsa sangrando.

sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

Eu podia


"Jamais chegaremos a compreender o significado dessa frase. Porque em todos os momentos de nossa vida existem coisas que podiam ter acontecido, e terminaram não acontecendo. Existem instantes mágicos que vão passando despercebidos, e - de repente - a mão do destino muda o nosso universo"
"O monge Thomas Merton dizia:'A vida espiritual se resume em amar. Não se ama porque se quer fazer o bem, ou ajudar, ou proteger alguém. Se agimos assim, estamos vendo o próximo como simples objeto, e estamos vendo a nós mesmos como pessoas generosas e sabias. Isto nada tem haver com amor. Amar é comungar com o outro e descobrir nele a centelha de Deus."
Na margem do rio piedra eu sentei e chorei - Paulo coelho


O ano chega e trás com ele uma lista de sonhos, projetos, indagações, desejos...
Ai eu lhe e me pergunto por quê deixar o ano terminar e aproximar o novo pra começar ou voltar a fazer planos, ter sonhos e tomar decisões????
deixamos as festas de fim de ano se aproximarem pra pedir perdão, aproximar da família, amigos.
começamos a fazer aquela analise dos dias passados do ano e aquele sentimento de que eu podia ter feito diferente. se eu tivesse seguido tal caminho ao invés de parar, conhecer um rapaz encantador e não pegar o numero do telefone, eu podia ter pego, eu podia ter feito diferente onde o "sim" ou "não" pode mudar todo o percurso de sua existência. quando me pergunto essas coisas lembro logo de "efeito borboleta" é um filme que causa uma um sentimento nostálgico do que poderia ter sido, e uma eterna duvida.
Nisso tudo o que mais me causa "interrogações" é o medo. Guardamos tão profundo nosso sentimento, e quando ficarmos velhos, e olharmos pra trás. o que realmente importou?
traçamos caminhos que nós arrependemos, mas o que mais causa arrependimento é não traçar os caminhos que coração de joelhos implora!