Logo atardinha quando esta escurecendo eu fecho a janela antes que fique totalmente breu lá fora
E sempre acendo a luz antes de entrar no quarto
Com as luzes acesas olho dentro do guarda roupas...
(por que os monstros vivem lá dentro)
E olho também debaixo da cama
(porque o monstro sempre dorme lá)
Depois de verificar cada canto
Apago as luzes e me jogo na cama
Bem no meio, encolhida e sob o edredom
Já que os braços dele são cumpridos
E pode me arrastar pra junto dele
Debaixo da cama, escuro e frio.
Mas de manhã quando acordo
Estou na beira da cama
Esticada sem edredom
Com os dedos tocando o chão....
São assim todos os dias, criamos monstros, fazemos “rituais”, ficamos impressionados
Mas quando acordamos pra vida, percebemos o quando nos encolhemos com medo.
Medo do fracasso, dos sentimentos, das palavras, medo das ações, medo do
Amor, quantas e tantas vezes temi o amor? Tudo bem, não o sentimento, mas de onde vinha o sentimento, me indaguei sobre a sinceridade, sobre as condições.
Amor, quantas e tantas vezes temi o amor? Tudo bem, não o sentimento, mas de onde vinha o sentimento, me indaguei sobre a sinceridade, sobre as condições.
Quando percebi que o monstro não perde nada, não ganha nada, mas eu?
Ah! eu deixei de viver tantas coisas pelo medo de tentar.
Um comentário:
A gente deixa de viver muita coisa por conta do medo, bem verdade.
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