segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

o tempo não existe


Um mês, um dia, um ano, e ainda nem aconteceu em minha mente.
Hoje dia 25/01/2010. Amanha faz um mês que às 18h30min minha avó deu o seu ultimo suspiro.
Quando existe, mesmo que remota alguma possibilidade de encontrar alguém, se pensa “tenho tempo”, ou “quem sabe”. Mas quando todas elas se vão com um sopro. É que se vê o quanto o tempo não existe. Ainda não estou acordada plenamente para o fato de que NUNCA mais verei minha avó, pelo menos não neste plano. E ainda vai fazer um mês, mas parece que não a vejo há décadas.
Esse tipo de saudade, não dói como as outras dores, calma, leve, branda. É uma certeza incerta, às vezes penso que ela esta viajando e que a qualquer momento pode chegar, mas junto a esse pensamento tenho uma certeza que não. Não hei de encontra - lá novamente.

“O que dói é a certeza de que o agora sucumbiu
E o desconhecido “eterno”
É incerto demais pra os planos

O que dói e vê
Tuas coisas, teus vestidos, tuas fotos
E não ver você

O que dói no peito
E não pode conversar
E não ter seu carinho

O que dói aqui dentro
São as lembranças dos momentos
Que agora se tornaram saudade

O que dói e vê
Seu grande amor
Chorando tão calado

O que dói é saber
Que sem você
Nada será como antes”


sinto sua falta.

Um comentário:

Lia Araújo disse...

Força querida!

E um beijo no coração!!