sábado, 30 de janeiro de 2010

você em mim


Pra ser franca
Não sei como ainda respiro.
O ar que a passa através de você polui minhas narinas
O quente e saboroso do teu corpo
Se tornou nojento
Nocivo
Beijar-te me tira o resto de vida
Tocar tuas formas viris
E deixar-me tocar tira o sossego diário
Quero morrer agora e não ter mais que implorar um adeus
Vá, repito todas as manhas
Mas minhas palavras não são ouvidas.
Os copos quebrados
As brigas, as palavras...
Tudo parece consumir o pulsar do meu coração
Não te quero mais
Não quero querer
O ontem já me basta
Cansei do teu estranho amor.

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